Infelizmente por vezes é assim, a vida acaba no momento em que nos sentimos imortais. No momento em que somos tudo o que queremos, em que somos tudo o que podemos e não podemos, no momento em que somos todos e nenhum em especial. Para Francisco Adam foi assim. Perder a vida aos 22 anos é como uma vela que se apaga antes de alguém a soprar. Mas mais complicado que tudo isto para mim não é o facto de ter morrido uma pessoa de 22 anos (se quisermos analisar as coisas friamente todos os dias morrem pessoas com muito menos idade), mas sim o facto de morrer uma pessoa que de algum modo influenciava muitos miúdos no nosso país. É complicado para os pais agora explicarem que o Dino já cá não está mas continua a aparecer na televisão. O conceito de morte ainda hoje me faz confusão, quanto mais a uma criança de 7, 8, 9 ou 10 anos.
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