domingo, abril 23, 2006

Dom da palavra

Há poucas pessoas no mundo que de facto merecem a minha admiração. Bob Marley foi e será para sempre um deles. Bob Marley tinnha um dom, o dom da palavra. Acima de tudo era um homem que percebia o dom que tinha e deu-lhe um uso que marcou um povo, um país, um século, uma raça, um Mundo para sempre. Marley lutou pela unificação do seu país utilizando a semântica e a lingugem universal, a música. Um músico de coragem, de fortes convicções, de fortes paixões; lutou pelos direitos de um povo, de um continente esquecido, humilhado e menosprezado. Mesmo entre os afro-americanos Marley teve de batalhar para vencer e se afirmar como grande músico que era. Muitos consideravam a sua música como música da selva. Para mim é música universal e intemporal. Os conceitos de Amor, Liberdade, União, Paz estarão sempre presentes na minha vida. E enquanto eles permanecerem vivos para mim, também permanecerá a sua música. Até na própria morte Marley teve a sua paixão pela música como prioridade. Quando confrontado com a hipótese de uma amputação parcial do pé por causa do cancro da pele detectado, ele recusou. A razão: perderia o equilíbrio em palco. Marley levou a música por uma causa ao seu extremo. Marley foi para mim o orador por excelência, e um lutador por paixão. Para ele a minha reverência...
Para vocês deixo aqui umas das suas últimas músicas, a sua maneira de se redimir do mundo, de todos nos redimirmos "Redemption Song"

terça-feira, abril 18, 2006

Morangos amargos

Infelizmente por vezes é assim, a vida acaba no momento em que nos sentimos imortais. No momento em que somos tudo o que queremos, em que somos tudo o que podemos e não podemos, no momento em que somos todos e nenhum em especial. Para Francisco Adam foi assim. Perder a vida aos 22 anos é como uma vela que se apaga antes de alguém a soprar. Mas mais complicado que tudo isto para mim não é o facto de ter morrido uma pessoa de 22 anos (se quisermos analisar as coisas friamente todos os dias morrem pessoas com muito menos idade), mas sim o facto de morrer uma pessoa que de algum modo influenciava muitos miúdos no nosso país. É complicado para os pais agora explicarem que o Dino já cá não está mas continua a aparecer na televisão. O conceito de morte ainda hoje me faz confusão, quanto mais a uma criança de 7, 8, 9 ou 10 anos.

segunda-feira, abril 17, 2006

Só assim por acaso...

...ninguém me quer oferecer um bilhete para o Super Bock Super Rock? Não?

Candidaturas

Este está a ser sem dúvida um dia difícil. Não que tenha muito que fazer ou que me esteja a dar muito que pensar, mas a importância de alguns dos meus actos de hoje deixam-me com um nó enorme no estômago. Lacrei há poucos minutos a minha candidatura a uma bolsa de doutoramento. E de um minuto para o outro o meu estômago gritou como se eu tivesse acabado de ingerir o caril mais picante da história! Não que eu já não esteja habituado a estas andanças (afinal de contas já é a terceira candidatura) mas de cada vez que o faço fico de tal maneira preocupado com a avaliação que vou ter, que parece que fico doente. Também não é para menos, dada a importância que isto tem para mim e para a minha vida. É apenas e só a minha forma de sustento, e depois de duas negas consecutivas sabia bem receber uma resposta positiva. Bem, de qualquer modo já está feito! Em Agosto lá saberei a resposta.
Esperemos que o facto de estarmos numa altura Santa do ano ajude :)

terça-feira, abril 11, 2006

Amanhecer

Já a Mafalda Veiga dizia que por vezes é preciso ser restolho para podermos ser trigo. Há que renascer todos os dias a partir dos cacos do dia anterior. Há que aprender a saber viver através da cinza dos nossos dias. Hoje e sempre

Sejam bem-vindos...